Das Irmandades aos APN's.

Das Irmandades de Homens Pretos aos APN’s da PASTORAL AFROBRASILEIRA.

Aqui, como no resto do país, existiram diversas associações religiosas de ajuda mútua, sendo algumas privativa dos negros, escravos ou forros. Berenice Abreu de Castro Neves em seu livro ”A escravidão no Ceará”- SECULT, ressalta a “Irmandade de Nossa Senhora do Rosário do Homens Pretos desta Cidade do Ceará”(Fortaleza), a “Irmandade Nossa Senhora dos Prazeres dos Homens Pardos da Cidade do Aracaty” e a “Confraria de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Cidade de Sobral”. Apesar destas imporem a religião católica romana propiciaram espaços de socialização para esses trabalhadores escravizados, ao mesmo tempo as Irmandades e Confrarias ofereciam a assimilação dos valores católico europeu e serviam de refúgios alternativos ao ambiente opressivamente vigiado. Podemos perceber que estas organizações, assim como hoje os núcleos de Agentes de Pastorais Negros e a Pastoral Afro-brasileira tornaram-se um protesto, uma reação de defesa contra a discriminação e o racismo decorrentes do escravismo.

PROPOSTA: Patrocinar e organizar em sua paróquia, um encontro de Agentes de Pastorais Negros, destinado aos leigos e religiosos de nossa arquidiocese mas procure parcerias.